sábado, 29 de junho de 2013

Programa de Incentivos

CÓDIGO

Uma das ferramentas que têm sido bastante utilizadas pelas empresas para aumentar a motivação de seus recursos humanos e consequentemente melhorar a produtividade são os planos ou programas de incentivos.
Esses programas são elaborados nas organizações para recompensar os empregados que apresentam um bom desempenho, ou que se destacam pela qualidade ou comprometimento em seu trabalho, e podem ser concedidos de várias formas, como bônus ou participação nos resultados das empresas. Outras formas de benefícios, como licenças remuneradas, prêmios, reconhecimento público, etc. Também funcionam como forte aliado das empresas na manutenção da motivação, incentivando os trabalhadores premiados pelos incentivos e levando os demais a uma postura pró-ativa na busca de resultados.
Chiavenato (2004, p. 329), lembra que Os principais Planos de Incentivo utilizados no mercado são:
1. Plano de bonificação anual: compreende um valor monetário oferecido ao final de cada ano a determinados colaboradores como resultado de sua contribuição para o desempenho da organização. Esse desempenho geralmente é medido através de indicadores como lucratividade, produtividade, aumento na participação no mercado etc. Esses bônus geralmente não integram o salário;
2. Distribuição de ações da empresa aos colaboradores: essa distribuição é feita de forma gratuita para determinados colaboradores e é uma forma de compensação parecida com a remuneração flexível. Os bônus em dinheiro são substituídos por papéis da empresa;
3. Opção de compra de ações da organização: é a oferta de ações que são vendidas por preço subsidiado ou transferidas aos colaboradores conforme certos critérios. O objetivo é transformar o empregado - o principal parceiro da empresa - em um acionista por sua própria conta, porém com a ajuda da organização;
4. Participação nos resultados alcançados: esse tipo de incentivo está relacionado com o desempenho do empregado no alcance das metas e resultados estabelecidos pela empresa para um determinado período de tempo. A participação nos resultados é uma porcentagem ou fatia de valor com que cada colaborador participa dos resultados da organização como um todo ou do departamento que o mesmo ajudou a atingir as metas através do seu trabalho pessoal ou de equipe;
5. Remuneração por competência: é o incentivo recebido pelo empregado relacionado com o grau de informação e o nível de capacitação de cada colaborador. É a remuneração flexível que premia certas habilidades técnicas ou competências necessárias para o sucesso da organização;
6. Distribuição do lucro aos colaboradores: a participação nos lucros e resultados (PLR) é legalmente regulamentada e significa a distribuição anual de uma parcela dos lucros da organização entre seus colaboradores."
Caro aluno planos de Incentivo direcionam energia vital das pessoas em buscar metas e resultados antes não tidos. As Organizações que utilizam desta ferramenta para atender suas necessidades, promovem ao mesmo tempo comprometimento e sinergia entre as equipes, resultando em altos níveis de interação.

Os planos devem ser idealizados e planejados dependendo da contingência de cada organização e devem estabelecer padrões de desempenho e mensurados periodicamente para receber direcionamentos e ajustes necessários para garantir que as metas sejam alcançadas.
Devemos ressaltar que os resultados devem ser valorizados, seja através de recompensa monetária, premiações, reconhecimento ou de qualquer outra forma estipulada na contratação.
Muitas mudanças definem na passagem da chamada "era industrial" para a "pós industrial" explicam esgotamento, e têm sido anunciadas por diversos teóricos e gurus de negócios. Naisbitt (1983), por exemplo, preconiza as seguintes megatendências.
Naisbitt (1983), por exemplo, preconiza as seguintes megatendências:
passagem da sociedade industrial à sociedade da informação;
desenvolvimento tecnológico amigável ao contato humano;
passagem das economias nacionais à globalização;
passagem da visão de curto prazo à visão de longo prazo;
passagem da centralização dando lugar à descentralização no governo e na sociedade;
tendências ocorrendo de baixo para cima;
menos ajuda institucional e mais autoconfiança;
democracia representativa dando lugar à democracia participativa;
- menor dependência da estrutura hierárquica em favor de redes informais;
- passagem de padrões e poucas alternativas de vida para a sociedade de opções múltiplas;
As organizações estão sendo obrigadas a lidar com a mudança de forma totalmente nova, em que a palavra-chave é flexibilidade. Consequentemente também há uma falência do conceito industrial de trabalho e remuneração. Uma vez que o trabalho em si tem assumido novos conceitos, muitos modelos tradicionais de era industrial têm-se mostrado incapazes de dar flexibilidade à organização e de fazer frente ao novo ambiente de negócios. 
As mudanças do ambiente são realizadas quando se existem um RH com força de decisão.

Falência do modelo industrial de trabalho e remuneração
É natural que, no final das contas, todas essas mudanças no mundo das organizações tenham reflexos no trabalho. Conceitos burocráticos convencionais tendem a ser cada vez mais postos em dúvida, à medida que seus pressupostos cristalizam uma forma de administrar que simplesmente não é mais tão eficaz. Isto é, quanto menos a forma burocrática clássica de organização responde às mudanças do ambiente, mais claras se tornam suas imperfeições, mais destoante parece sua prática em relação aos novos tempos e mais numerosos são seus críticos.
O preconceito burocrático de hierarquia rígida, por exemplo, destoa de uma realidade em que computadores estão tirando informações das mãos da média gerência, para colocá-las nas mãos de quem executa; em que decisões são cada vez mais delegadas às pessoas que executam a tarefa; em que ocorre achatamento progressivo da hierarquia, com redução progressiva da média gerência; e em que emerge o pressuposto de que as pessoas não precisam ser supervisionadas para fazerem corretamente seus trabalhos.
Por sua vez, outro conceito burocrático clássico, que prega a nítida divisão funcional do trabalho manual e das responsabilidades técnicas e administrativas, também se torna destoante em um contexto caracterizado por uma mão-de-obra cada vez mais instruída e por vertiginosas mudanças na organização do trabalho. Por exemplo, no quadro dessas mudanças, preceitos burocráticos em geral tendem a perder validade frente ao fim do contrato implícito de emprego vitalício, pela falência do Estado do Bem-estar, pela organização virtual, pela dissolução das fronteiras organizacionais e nacionais etc.
No limite, as transformações na organização do trabalho acabam necessariamente afetando o tipo de pessoal que as empresas desenvolvem e valorizam, objetivando adaptar-se aos novos tempos e "prosperar no caos".
Ora, é bem sabido que as organizações só conseguem sobreviver por meio da ação e da cooperação das pessoas que empregam. E também se sabe que o tipo mais adequado de pessoal em uma organização ou em uma área tende a não ser o mesmo que em outra. A teoria administrativa nos ensina, nesse sentido, que à medida que as condições mudam, quer seja de uma organização para a outra, quer seja de um tempo para o outro, as empresas precisam também mudar as formas pelas quais procuram justamente atrair, reter e desenvolver seu pessoal.
No entanto, o que ocorre é que, uma vez que as mudanças no ambiente de negócios têm-se tornado tão radicais e ininterruptas, muitas organizações demoram para adaptar seus modelos administrativos às novas realidades. Com isso, esse tipo de empresa acaba tentando gerenciar situações novas e distintas com mecanismos burocráticos tradicionais. E isso invariavelmente parece não funcionar. Por exemplo, no que tange ao perfil de pessoal, cada vez torna-se mais importante a capacidade de aprender, em contraposição à experiência ou ao domínio de técnicas consagradas: as situações que enfrentamos e enfrentaremos, nos próximos anos, serão cada vez mais diferentes das situações que vivenciamos no passado. Quer dizer, é cada vez mais crucial que as organizações atraiam e retenham pessoas com alta capacidade de aprendizagem, ao invés de indivíduos com ampla experiência ou conhecimento de técnicas formadas formalizadas.
De forma semelhante, o conceito de "bom funcionário" passa a ser o daquele que melhor se adapta a novos contextos e idéias, o daquele que mais rapidamente aprende novas habilidades e o daquele que de forma mais efetiva colabora em equipes em prol do resultado global.

E, por fim, a maneira pela qual se remunera esse tipo de funcionário - nesse tipo de contexto - jamais poderia ser a mesma daquela que, até alguns anos, era tida como "a prática consagrada de compreensão de pessoal".

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