sexta-feira, 21 de junho de 2013

Liderança

CÓDIGO

Não podemos falar em liderança sem mencionar o processo de comunicação.
Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. As duas habilidades gerenciais mais importantes para melhorar a eficácia da comunicação são:
saber ouvir, ou seja, captar a mensagem para decodificá-la e interpretá-la adequadamente;
saber transmitir, melhor, falar, sinalizar a mensagem para que ela seja corretamente interpretada pelo destinatário.
“Muito utilizada em tarefas complexas, devido a seu perfil de descentralização, a comunicação formal tem sido cada vez mais utilizada em organizações que passam por processos de flexibilização organizacional.” Certo ou errado? Errado. A comunicação formal é utilizada em organizações centralizadoras e que possuem uma estrutura organizacional rígida.
A comunicação interna pode ser considerada uma vertente poderosa nas organizações, haja vista que ela acontece em todos os níveis hierárquicos e setores da empresa, independente de planejamentos, decisões, controles e supervisões. Lembrando que a comunicação interna das organizações divide-se em formais (boletins internos, comunicados, reuniões de serviço, intranet, entre outros) e informais (conversas entre os funcionários, boatos e a famosa “rádio-peão” ou “rádio-corredor”).
A comunicação é capaz de influenciar os indivíduos na busca dos objetivos organizacionais e fazer com que eles se comprometam com a organização, por isso, as organizações devem adaptar-se as mudanças na comunicação sejam elas internas (com seus funcionários) ou externa (clientes, fornecedores, entre outros) facilitando assim as relações interpessoais.
As relações ocorrem a partir do contato entre duas pessoas, o que definirá o formato dessa relação serão as afinidades e as divergências existentes entre os indivíduos. A medida que as pessoas interagem entre si aparecem os sentimentos inerentes ao relacionamento existente seja ele positivo ou negativo. O sentimento positivo favorece o processo de comunicação, cooperação, amizade, respeito, solidariedade e alegria entre os envolvidos, ao passo que o sentimento negativo é antagônico, ocasionando antipatia, divergências, atritos, rivalidades, discórdia e influenciando na produtividade e no desempenho do grupo.
Uma organização somente existe quando há pessoas capazes de se comunicarem e que estão dispostas a contribuir em ação conjunta e a fim de alcançaram um objetivo comum.
Para liderar com efetividade uma equipe o diálogo é essencial. Esta é uma ferramenta tão poderosa, que pode causar verdadeiros milagres comportamentais, que refletirão na prosperidade do seu negócio, pois o trabalho em equipe é um processo norteado por princípios e valores que estão nitidamente definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando de modo interdependente, para alcançar metas e objetivos específicos de uma missão comum.

Liderança
De acordo com Wikipedia, liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam, voluntariamente, da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização.
Desta forma o líder diferencia-se do chefe, que é uma pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda as pessoas, tendo autoridade de estabelecer e exigir obediência. Para os gestores atuais, são necessárias as competências do chefe e principalmente as habilidades do líder.
O líder não é julgado apenas pelo que sabe a respeito das funções que exerce em sua especialidade, mas sim pela maneira com que executa o seu trabalho e os resultados que consegue obter dos recursos disponíveis.
Veja o texto: Gestor sob medida: mais do que cuidar da equipe, um líder eficaz deve personalizar o jeito de delegar tarefas e cobrar resultados, no site da revista Você S/A.: http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0117/fechado/evolucao/mt_272883.shtml
Você compreendeu a dificuldade de gerir equipes?
Vamos relembrar os estilos de liderança existentes e acordo com a teoria dos estilos de liderança?
Autocrática: O líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo também é chamado de liderança autoritária ou dirtiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados.
Democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório.
Liberal ou Laissez-faire: Laissez-faire é uma expressão em língua francesa, que significa literalmente "deixai fazer". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto-dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigí-los.

Existem várias abordagens de liderança que procuram entendê-la, dentre elas a teoria dos traços de liderança, a abordagem comportamental e as abordagens situacionais (teorias das contingências).
A teoria dos traços de liderança difere os líderes a partir de suas qualidades e características pessoais. São os traços físicos, intelectuais, sociais ou mesmo de personalidade que os diferenciam das outras pessoas. Alguns exemplos de líderes desta teoria são: Margaret Thatcher, Nelson Mandela, entre outros.
As teorias comportamentais apresentam duas dimensões da liderança: orientadas para funcionário (maneira como o líder se relaciona com os subordinados) ou orientadas para tarefas (ações do líder para realizar o trabalho).
Teorias situacionais da liderança. São as teorias que procuram explicar a liderança dentro de um contexto bem mais amplo do que as teorias anteriormente apresentadas. Surgiu diante da necessidade de um modelo significativo na área de liderança, onde defini-se a maturidade como a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento. As teorias situacionais abordam a liderança no contexto ambiental em que ela ocorre, levando-se em conta as características do líder, dos liderados, da tarefa e dos objetivos. Já a teoria da liderança transacional e a liderança transformacional se complementam.
A liderança transacional é próxima à visão do gerente, constitui-se de trocas calculadas, tendo o líder como um supervisor. Já a liderança transformacional volta-se para a relação entre líder e liderado, envolvendo comunicação, carisma e necessidades dos subordinados. O líder transformacional é apresentado como um causador de mudanças na organização que corre riscos, dá atenção à satisfação das necessidades dos funcionários, busca o aprendizado contínuo, lidando com a complexidade, incerteza e ambiguidade, tendo uma visão sistêmica e compartilhada.
Existe influência mútua, o líder deve saber o que motiva seus subordinados, tratá-los com respeito e cultivar o relacionamento interpessoal, enquanto que, a teoria transacional, complementar à teoria transformacional é mais próxima à visão do gerente, constitui-se de trocas calculadas, tendo o líder como um supervisor.


As equipes de trabalho necessitam ter um líder formal. Essa liderança tem os propósitos de organizar o desenvolvimento do trabalho, conduzir a equipe para o alcance das metas e intermediar a comunicação com os superiores.

Mas o que a equipe espera do seu líder?
A equipe espera que seu líder fortaleça o grupo, criando oportunidades para o grupo, instituindo o comprometimento e confiança, aumentando o nível das habilidades e administrando os relacionamentos, removendo os obstáculos, ou seja. Completar um trabalho autêntico que agregue valor para a equipe.

O papel do líder é motivar seus seguidores, esclarecer os objetivos e mostrar os melhores caminhos para alcançá-los, compartilhando informações, estimulando o desenvolvimento das competências de seus liderados, sendo sensível às adversidades, prosperando com sua equipe nos momentos de caos, insegurança e incertezas.

“Grandes líderes mudam de estilo para levantar a auto-estima de suas equipes. Se as pessoas acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar." (Sam Walton)

Gerenciamento de Equipes
Uma das maneiras de promover o desenvolvimento pessoal dos funcionários é por meio do trabalho em equipe, favorecendo a construção de times de trabalho. Numa equipe as pessoas apóiam umas às outras, colaboram livremente e se comunicam abertamente e com clareza. O trabalho em equipe acarreta em vantagens tanto para a empresa quanto para seus membros, pois a colaboração é um dos seus principais benefícios (QUICK, 2004).
As empresas dependem das equipes para atingir suas metas estratégicas e operacionais. No processo de construção de equipe busca-se construir visões compartilhadas como uma extensão da visão pessoal de cada participante, desenvolvendo competências pessoais e técnicas consideradas essenciais para o relacionamento dos membros do grupo. A tendência é que ocorra a diminuição do distanciamento entre as pessoas de diferentes níveis hierárquicos, permitindo o livre acesso das informações importantes para a realização do trabalho, acarretando em maior autonomia e compreensão dos papéis desempenhados dentro da organização.
A construção de uma equipe de trabalho nem sempre é uma atividade fácil de ser realizada, pois se depara com a resistência dos próprios envolvidos. Robbins (2005) orienta que para a construção das equipes, primeiramente deve-se selecionar pessoas que já possuam as habilidades interpessoais de relacionamento em grupo, ou que estejam dispostas a desenvolvê-las; em seguida, deve-se conduzir exercícios que permitam a experimentação do trabalho em equipe, como; por exemplo, workshops visando desenvolver as habilidades de resolução de problemas, a comunicação, a negociação, a administração de conflitos e o gerenciamento. Além disso, o autor afirma que a paciência deve ser uma característica fundamental dos participantes das equipes, tendo em vista que o consenso demora mais para ser atingido.

“Duas Cabeças Pensam Melhor que Uma”.

Essa frase pode ser verdadeira, se significar que duas pessoas são capazes de chegar a respostas melhores do que apenas uma sozinha. De maneira geral, quanto aos aspectos de qualidade da decisão, as equipes podem produzir mais e melhores decisões, com escolhas mais acuradas e criativas (ROBBINS, 2002).

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